Das besteiras que a gente faz.

A gente não ri de tudo que acontece, não com a alma. Às vezes a gente ri só com a casca, só pra disfarçar, pra acreditar que não foi tão ruim assim, que tem perdão, que a gente não estragou coisa nenhuma.

E os dias vão passando, e o riso vai ficando amarelo, e a gente se vê obrigado a encarar os fatos... Não teve graça nenhuma, mas está feito. Não há nada pra rir, mas também não foi dramático o bastante pra que haja algo pra chorar. Há apenas um amontoado de coisinhas chatinhas pra esquecer.