Da inveja

Eu costumava pensar que a inveja não existia; que era mais uma invenção de paranóicos, cujos egos são grandes demais pra caberem neles mesmos, sendo, então, refletidos nas outras pessoas de forma negativa.

Esse meu conceito, no entanto, deu uma “transformada”... Ou, talvez, nem tanto. Permaneço achando o mesmo, mas só em relação à maioria das pessoas. Por outro lado, passei a perceber que realmente existem seres que se dedicam completamente à vida alheia, com pensamentos e/ou atitudes obcecados, por serem completamente pobres de espírito.

Sério, eu nunca imaginei que eu poderia ser invejada na vida, se é que foi realmente o que houve; afinal não tenho dinheiro, não sou gostosa, nem to “nos holofotes”. Mal me conhecem as pessoas que se formaram comigo há pouquíssimo tempo. Em contrapartida, tive um carrapato grudado em mim por muito tempo e eu não entendia o porquê daquela situação e a razão pela qual minhas migalhas e meus restos eram tão “reaproveitados” por esse aracnídeo (sim, o carrapato é um aracnídeo).

Pra falar a verdade, eu continuo não entendo esse acontecimento passado pelas mesmas razoes de antes, mas, pelo menos pelo que me disseram, era, sim, conseqüência de um sentimento denominado inveja o qual, não, não acredito que tenha origem e efeitos sobrenaturais que demandem tapetes vermelhos na porta da casa nem sal jogado no ombro esquerdo. O mais indicado pra se livrar desse parasita é simplesmente dar tchauzinho pro ser repugnante e sumir!

Ah, e como é bom sumir...