Hoje irei só contar uma historinha:
Durante a era do gelo, muitos animais pré-históricos, mesmo que gigantescos, não se adaptavam às condições climáticas hostis, e não resistindo ao frio intenso, morriam.
Os porcos espinhos, numa tentativa de sobreviver, começaram a se aglomerar, pois perceberam que daquele modo cada um poderia sentir o calor do outro. Juntos, agasalhavam-se mutuamente, aqueciam-se, enfrentando por um pouco mais de tempo o longo inverno tenebroso.
Todavia a própria estrutura anatômica dos porcos passou a ser um problema. Os espinhos de cada porco feriam os demais, principalmente os que mais forneciam calor. Furados e feridos, eles dispersaram-se por não suportarem por mais tempo os espinhos dos outros. Os dissidentes, buscando subsistir sozinhos em separados, pereciam sem demora: o corpo era um só para suportar a nevasca devastadora. Vendo muitos congelarem, os que não morriam, apesar de agonizarem, voltavam a se aglomerar ao bando pouco a pouco, timidamente, com mais jeito e precaução, de forma que, unidos, cada qual conservava certa distância um do outro, mínima, mas suficiente para conviver sem ferir.
Os porcos espinhos, numa tentativa de sobreviver, começaram a se aglomerar, pois perceberam que daquele modo cada um poderia sentir o calor do outro. Juntos, agasalhavam-se mutuamente, aqueciam-se, enfrentando por um pouco mais de tempo o longo inverno tenebroso.
Todavia a própria estrutura anatômica dos porcos passou a ser um problema. Os espinhos de cada porco feriam os demais, principalmente os que mais forneciam calor. Furados e feridos, eles dispersaram-se por não suportarem por mais tempo os espinhos dos outros. Os dissidentes, buscando subsistir sozinhos em separados, pereciam sem demora: o corpo era um só para suportar a nevasca devastadora. Vendo muitos congelarem, os que não morriam, apesar de agonizarem, voltavam a se aglomerar ao bando pouco a pouco, timidamente, com mais jeito e precaução, de forma que, unidos, cada qual conservava certa distância um do outro, mínima, mas suficiente para conviver sem ferir.
Moral da história:
Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que uma relação muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro. O melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aceita os defeitos do outro e consegue perdão pelos próprios defeitos.
(né?)
Até pq um relacionamento que une pessoas inexistentes não tem meios de existir... neh?
ResponderExcluirVc é um pouco porco espinho sim...
Mas seus espinhos nunca me feriram e mesmo assim vc sempre me agasalhou
(ui!)
;)
É verdade...mas eu acho que ainda existem pessoas perfeitas por aí, tp vc! (ui) - APAL!
ResponderExcluir;)
Mas ter espinhos é algo que nunca apontamos como defeitos entre nós, afinal, eles são muito necessários e estamos aprendendo a usá-los com mais maturidade, há.
;D
Ô!
ResponderExcluirSe é.
e o tanto de amigos que deixamos de lado pq resolvemos nao tentar lidar com seus espinhos.. non é?
mas tem uns que são só porcos msm e o melhor é deixar ir embora pra gente não morrer de mau cheiro e no meio da lambança...
Ótima metáfora, srta!
beijos
O problema é que tem gente que acha que não precisa desse calor aí do post.
ResponderExcluirEiiii... tem selinho pra vc lá meu meu blog>>
ResponderExcluirhttp://pensadoecontado.blogspot.com/
Beijoss
Gosto dessa historinha. E essa coisa de precisar de calor humano vem literalmente a calhar agora que o frio tá me dilacerando!
ResponderExcluirNo mais, todo mundo precisa praticar mais esse 'estilo de vida porco-espinho'!
só tenho um comentário a respeito: X)!
ResponderExcluirhahahahahahahahhaha
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