sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Aconteceu comigo.

Relembrando minha vidinha anapolina...


Caso 1:
O meu querido porteiro, chamado Epaminondas, que me fazia altos favores (tipo dizer que eu não estava quando eu estava em casa), deixou cair água no celular. Epaminondas foi lá no apartamento pedir pra eu colocar o celular no micro-ondas pra ver se voltava a funcionar, eu expliquei uma vez que não ia dar certo, mas Epaminondas insistiu achando que eu estava com medo de estragar meu micro-ondas, e eu cedi. Se Epaminondas Tomé queria pagar pra ver, não seria eu quem iria  impedi-lo, coloquei dez segundos, saiu muita fumacinha e minha consciência pesou por uma semana.

Caso 2:
Eu estava no supermercado e um cara de uns 50 anos queria minha ajuda para escolher um shampoo para cabelos tingidos, e eu tentava explicar que não entendia nada de shampoos. O cara fazia questão de frisar que o shampoo não era pra ele, mas sim para a esposa dele, eu continuava tentando explicar que não entendia nada de shampoos. Me livrei do cara, fui atrás das minhas comidas congeladas, quando estou no caixa o cara chega e pergunta se eu não queria ir tomar uma cerveja na conveniência, eu passei minhas comprinhas e fui embora. Um cara que pinta os cabelos e é casado, irrecusável, né?

Caso 3:
Eu tinha acabado de pegar minha carteira de motorista, e trabalhava na avenida principal da cidade. Um dia eu saio do trabalho na hora do “rush” anapolino e enquanto faço o retorno um mendigo  vem correndo loucamente ao encontro da minha lata velha, eu me distraio,  esqueço de “desvirar” o volante e estaciono no canteiro entre dois coqueiros. O mendigo bate no vidro, pede uns trocados, e eu ainda procuro umas moedinhas pra ele. Aí fico lá por 10 minutos refletindo se consigo sair dali sozinha ou se ligo pra alguém (abaixada, rezando pra ninguém me ver).

Caso 4:
Roubam minha lata velha enquanto eu faço prova de filosofia. Eu fico procurando o carro nas redondezas por uns 10 minutos, afinal, eu sempre esqueço onde estacionei.  Quando constato que o carro foi realmente roubado, fico torcendo pra que não ache nunca mais, interessada na grana do seguro. Passo a noite na delegacia (mas bem acompanhada de miguxas),  e batendo papo com os seus políças. Acham o carro sem rodas, e os seus políças me levam em casa, eles pedem dinheiro pro café e eu dou 5 dinheiros pro café. Desculpa, seus poliça, eu não tive aula de corrupção, não sabia que café era propina.

13 comentários:

  1. Bem, você ainda deu dinheiro pros puliça. Uma vez, numa situação semelhante, eles pediram pra eu molhar a mão deles (aqui é o equivalente pra propina). Me fiz de doido e puxei a mangueira do quintal pra eles lavarem as mãos.
    Ainda bem que não fui preso.

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  2. caralho.

    e eu achando que conhecia muita história boa.

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  3. Lembro demais desse caso 1, muito engraçado! haiushiusahuisahsa

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  4. kkkk... Minha humilde opinião: "Todos (os home) very very ousados" rsrsrs

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  5. kkk

    não sabia que vc fazia filosofia =D

    agora quanto as questões técnicas de direção de automóveis...

    é normal meu anju, Darwin explica muito bem isso.

    os homens diregem a mais de 100 anos, as mulheres nem tanto kkk

    Bjão

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  6. ai, meldels, mais um cara com piada sobre mulher ao volante.
    inédito; super orginal.
    homens dão mais valor a não conseguir fazer uma baliza do que a morrer na estrada e adivinha o que eles mais fazem.
    parabéns a todos.

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  7. eu não faço filosofia, fiz administração e tinha filosofia na grade

    qto a questão de direção, eu não tinha nem uma semana de carteira de motorista, e nenhum homem dirigira bem meu Uno92 todo remendado. some-se a isso o fato de eu ter realmente me assustado com o mendigo enlouquecido. acho que mts mulheres dirigem mto bem, infelizmente eu não faço parte desse grupo, mas estatisticamente está comprovado que as mulher dirigem melhor =p

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  8. Quase acreditei que aqui é um lugar super divertido! iauhlauihuhuaha Vc foi embora e ficou pior ainda :S

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  9. Bom saber que existem outras histórias de micro-ondas por aí. Afinal quando criança eu insistentemente tentava secar minhas roupas (pena que só conseguia esquentá-la). A vingança veio ano passado, quando eu tive preguiça de descongelar um pedaço de torta e coloquei um tempo intuitivo. O micro-ondas pegou fogo e eu quase morri de susto.
    Quanto às mulheres do volante... Eu dirigia mal pacas, mas aí eu fui OBRIGADA pela NECESSIDADE em me aperfeiçoar na marra. Ou eu fazia baliza, bem e rápido, ou eu estacionava há 10 quadras do fórum, quando eu trabalhava lá... Então ou ia a pé (afinal a vaga mais fácil era a da minha garagem mesmo), ou eu encarava a vida e dava uma batida de leve nos carros até aprender a estacionar direitinho.
    Quando virei "mestre" no volante, saí do emprego.
    Pelo menos serviu com "step", vai que o desemprego dura muito? Aí viro motorista de madame... ¬¬

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  10. Adorei!
    Vc não deve ter adorado essa série de frias, mas rendeu um post ótimo!
    E adorei o causo do Alisson tb...rs

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  11. aventuras e desventuras de Norora em série !

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