Que viagem

Eu viajo muito. Sério. Não mentalmente... quer dizer, mentalmente também, mas eu viajo muito fisicamente. No entanto, não são viagens de que eu possa me orgulhar, porque são sempre da cidade onde eu moro para a cidade onde fica minha faculdade. Por isso, eu fico cerca de uma hora e meia sozinha com meus pensamentos dentro de uma van ou ônibus na ida (e mais uma hora e meia na volta).

Aonde eu quero chegar contando esse fato? Quero dizer que, por isso, já cheguei a várias conclusões nesse ínterim; umas erradas, algumas erradíssimas e outras um pouco mais acertadas.

Há alguns dias estive me recordando dos meus amores platônicos - é, eu já tive alguns muitos; acho que uns três e realmente não me orgulho disso - e me lembrei de como, em cada um deles, eu pensava que o objeto da minha paixão platônica era a única opção de indivíduo do sexo masculino pra mim no mundo inteiro. Não sei isso se devia ao fato da minha tenra idade ou da minha ingenuidade ou de carência afetiva ou, ainda, porque sempre fui ridícula mesmo.

Ah, relatei uma coisa besta da minha vida, porém ainda não contei a qual conclusão eu cheguei. É a seguinte: atualmente namoro firme, mas não acredito que ele é a única pessoa pra mim no mundo. Sério... acho que um relacionamento envolve muito mais química, paciência, auto-controle (para você não cometer homicídios) e, o mais importante, memória fraca. E se esta última for impossível, como no meu caso, faça uma atividade física, que libere muita endorfina e serotonina e talvez você consiga manter um relacionamento saudável e feliz.

Mas, sei lá... talvez eu esteja errada. haha