Viva o desapego!

Há pessoas que possuem dificuldade em desapegar-se. Eu não sou uma dessas, só não sei se é feliz ou infelizmente. Se uma pessoa me desagrada ou se eu descubro que, enfim, ela não é o que eu esperava que fosse, eu simplesmente me desapego.
O passado, as situações por que passamos juntas, os sentimentos, pra mim, não têm importância; o que conta é o presente desapontado. Talvez eu exija muito das pessoas ou talvez eu simplesmente não goste tanto assim de gente. A verdade é que eu não me mantenho cercada de pessoas decepcionantes só porque temos um passado juntas. Obviamente que não é qualquer coisa que me desilude, porque eu tenho noção de que ninguém é perfeito e nem espero perfeição das pessoas ao meu redor até porque eu sei que sou um pé no saco. Na verdade, eu tenho problemas em aceitar comportamentos imorais, de qualquer espécie.
Eu acho engraçado (engraçado no sentido de estranho e não de hilário) o fato de que as pessoas de quem me afastei não se desapegaram de mim e eu só me recordo da existência delas porque elas não me esquecem (isso pode parecer um tanto pretensioso e talvez seja, mas é o que eu vejo).
Mas o mais engraçado (agora no sentido de hilário) mesmo é que eu, como boa católica que fui - haha -, me sinto culpada por ter cortado da minha vida pessoas que sempre se lembram de mim e por não retribuir qualquer sentimento que possuem.
O que eu quero mesmo é cair no esquecimento de gente inconveniente que só fala em mim pra dizer que sou esnobe ou algo assim. Sinceramente o problema não sou eu, são vocês.