Em defesa de uma comunicação mais objetiva.

“Além disso, ainda não havia aprendido o grande desencontro das palavras -portanto não poderia comunicar-se de maneira adulta, posto que a maneira-adulta-de-comunicar-se trata-se de um constante dizer o que não se quer, pedir o que se tem e dar o que não se possui.”

Tá, tá! Talvez eu já tenha aprendido sim! Talvez eu já saiba dizer o que não quero e confundir bastante as coisas, mas não é bem a minha modalidade preferida de comunicação. Eu prefiro as frases mais objetivas, sem jogos, sem frufrus, sem lero-lero...

Eu gosto de saber dizer não, e prefiro o não ao talvez.

Eu odeio ouvir talvez. Eu odeio ouvir desculpas. Porque eu acredito.

Por isso, às vezes prefiro nem perguntar (mesmo quando quero muito saber), pois não há nada mais nocivo nesse mundo do que acreditar nas respostas das pessoas! Principalmente quando se tem o dom de acreditar quando elas estão mentindo e de duvidar quando elas dizem a verdade.

Mas não perguntar também me chateia... Porque se fica eternamente naqueles cir-cun-ló-quios, nos tais vazios volteios que nem sempre são virtuosos.

Enfim, eu queria um mundo povoado por pessoas mais objetivas! Que soubessem ser irônicas sim, que fossem sarcásticas vez ou outra e até me machucassem com isso; mas que não confundissem tanto, não enrolassem tanto, que soubessem ser práticas ao menos uma vez ao mês!