Ah, nosso querido Presidente! Depois de transitar pelos anexos do Planalto, a gente aprende a respeitar as letrinhas maiusculas... mas não necessariamente os detentores dos títulos.
Nosso querido Lula é sem sombra de dúvidas um exemplar de ser humano ímpar, digno de estudos profundos sobre a personalidade humana, sobretudo a respeito da megalomania e ingenuidade.
Mamãe diz, assim como muita gente, que "de médico e louco, todo mundo tem um pouco". E o Luiz Inácio? Depois de divagar, concluí que, na verdade, nosso Lula tem um pouco de todo o universo caricato dos desenhos animados. Exemplar típico da diversidade do Brasil, possui as mais diversas influências.
O trio Huguinho, Zézinho e Luisinho, bolado pela Disney, foi desvirtuado pela política latino-americana: Luisinho tirou o "s' do nome, e hoje Luizinho, continua amigo de Huguinho (o Chavez), mas não faz mais muita questão de ser visto com o Zézinho (o Dirceu), depois das confusões ocorridas lá na Casa Civil.
Pois é! Luizinho mudou de nome, descobriu a cachaça e o Sindicato dos Metalúrgicos, virou Presidente do Brasil, mas continua o que sempre foi: um pato. Tentou desesperadamente se desfazer do estereótipo de pato. Deve ter aprendido com o Zézinho a fazer cirurgias plásticas, e andou fazendo estágio com outros cartoons, pra se desprender de sua personalidade, mas suas atitudes não enganam.
Já entraram na Wikipédia, na página escrita sobre nosso Chefe de Estado, e repararam em seu retrato? Olhem para aquele sorriso, meio forçado, e para a expressão geral em sua face. Quase lembra o Gato de Alice no País das Maravilhas! Devem ter se topado algum dia...
Até colocaria a foto do presida aqui, mas acho que seria ultrapassar demais a civilidade, e comprometeria a estética desse blog de mulherzinhas não estereotipadas, mas ainda assim mulherzinhas.
O apelido a gente sabe de onde veio: andou procurando a turma do Bob, no fundo do mar, para se desprender de suas raízes de Anseridae. Adotou o nome do melhor amigo do Esponja como nome de guerra, e voltou para a terra, onde adquiriu o apelido de "sapo barbudo". O importante é que, com Bob, ele aprendeu a ser ingênuo, acreditar em todo mundo.
Então, voltemos à imagem do Luizinho. Não se deixem enganar! Por trás desses ombros levemente curvados, olhar de ressaca e sorriso amarelo, está ninguém menos que o mais novo amigo de infância de Mahmoud Ahmadinejad! Isso o torna alguém muito perigoso, especialmente para si mesmo, e para sua nação de cócoras.
Além do Lula da Silva, só o Bob Esponja seria capaz de achar que sendo estadista do país do futebol, carnaval, Ambev e Pirassununga 51, e sendo ainda cachaceiro, filho de pais católicos e incontestavelmente desviado, seria capaz de ser friend de um cara só serve pra ser friend do Osama bin Laden.
O problema é que o sr. bin Laden, ou está morto, ou está em uma caverna. Não dá pra trocar idéias assim! Além do mais, o bin não tem urânio, nem cadeira no Conselho de Segurança da ONU, então aquele distinto
Acreditando que os afagos do iraniano são sinceros, o Lula chegou para a sra. Hilary e para o sr. Obama, e falou algo do tipo: "Cara, fica de boa! O Mahmoud é meu brother! Não tem nada de bomba atômica! Vocês são paranóicos! Vamos marcar um joguinho de futebol entre israelenses e palestinos, aproveitar pra tomar umas, que fica tudo certo!".
(!)
Numa coisa Luiz Inácio está correto: todo o mundo hoje volta seus olhos para o Brasil. O que ele não percebe é que os olhares são muito semelhantes aos que toda a escola lança sobre aquele aluno da segunda série que tem um papel imitando um rabo pregado nas costas! Enquanto isso, o aluno anda todo imponente pelos corredores, se achando bonito, pop e importante.
Tudo isso seria até divertido, se não fosse uma verdade digna de lamentações. Tal como o aluno, Luizinho se recusa a olhar para o próprio rabo: não nota nossa miséria, nosso ensino parco, a fome e os mortos pela falta de infraestrutura geral do Brasil, e sai por aí, dando pitaco nas crises de Honduras, Irã, Gaza e etc.
Tudo isso, meus caros leitores, é para dizer que 2010 será o ano no qual cantarei com mais entusiasmo a música batida que diz "adeus ano velho". Não vou lamentar o fim da longa safra de piadas presidenciais, nem a falta de repertório para livros como "Nunca Antes na História Desse País" (que recomendo a todos).
Finalmente vou parar de passar vergonha.
nao fique relacionando nosso presidente a desenbos animados
ResponderExcluirassim vc destrói a alegria dos meus momentos infantis
kkkk
smacks
Adorei a metáfora. =)
ResponderExcluirE que os petistas xiitas não cheguem aqui.
ResponderExcluirAmém
iuahaliuhaiuha nossa! muito bom Lana! Professora pedagógica \o/ Assim desde criança eu iria me interessar por política =)
ResponderExcluirLi seu texto há um tempão e não comentei porque queria dizer algo a mais do que: que puta de texto bem escrito!!!
ResponderExcluirMas não consegui, porque a única coisa que consigo pensar quando leio é isso: que texto bem escrito que texto bem escrito... feito uma goteira intermitente. É que 'texto bem escrito' contém em si tudo o que precisa, argumentos bem construídos, bom humor, coerência, boa coesão, inteligente, criativo...enfim
Que texto bem feito!