Eu queria muito uma melissa do pequeno príncipe, não sei por que, talvez por causa de alguma daquelas mensagens subliminares apregoadas pelas teorias da conspiração. Depois de um mês procurando a melissa (não tenho pé de cinderela), desisti de encontrar e acabei voltando da loja com outra melissa, que eu nem queria tanto, mas que eu espero que seja capaz de aquecer meus pés em dias frios.
Aí essa coisa de substituir um desejo por outro menos desejado me lembrou de uma historinha que aconteceu há 11 anos, na cidade da minha avó. Saí pra comprar chocolate, no boteco da esquina (será que é dessa época que vem o meu “não medo” de botecos de esquina?), mas não tinha, então comprei ioiô cream (ou algum similar que vinha em potinhos pequenos). Quando cheguei na casa da minha tia com o substituto do chocolate, meu primo riu de mim pelo fato de eu ter me contentado com algo diferente do que eu buscava e falou algo do tipo: “no seu casamento, se o noivo atrasar, você vai se casar com o padrinho?”.
Bom, obviamente não vou falar do meu casamento aqui pois esse não é um blog de ficção científica. Realmente eu substituo facilmente coisas que quero por outras coisas mais acessíveis, mas estranhamente (e felizmente), fujo desse padrão quanto às pessoas, inclusive tenho fobia de substituir. Não há nada pior do que ser o ioiô cream de alguém que queria chocolate... É como se a pessoa pedisse um doce pra vida e a vida dissesse: “tem açúcar no armário”... Não acho massa ser o açúcar, nem acho massa fazer pessoas de açúcar, e pior ainda é ver gente implorando pra ser o açúcar.
Enfim, a melissa me levou até a infância que me levou a filosofar sobre essa coisa de substituir. Espero não estar substituindo no momento, e tenho certeza que não estou utilizando de substitutos também... Mas só pra constar que quando se trata de pessoas, melhor ficar sem a melissa do pequeno príncipe do que carregar pra sua vida uma melissa qualquer, sacou? E não fique querendo ser a melissa do pequeno príncipe pra alguém, se você é só uma melissa qualquer... Não vou falar pra você esperar até se tornar a melissa do pequeno príncipe de alguém, não tô falando de conto de fadas, tô falando de amor próprio, talvez você precise ser pra si mesmo uma melissa do pequeno príncipe ou talvez eu precise ir dormir e parar de devanear! hahaha
Não ser uma Melissa substituta deve querer dizer a mesma coisa de:
ResponderExcluir-saia do meu pé, chulé!
kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Sim, eu tb tenho o direito de devanear...tsc!
vc é uma das minhas melissas preferidas
ResponderExcluir;)
seus devaneios mto me interessam
kkkkkk
sabe, substituição de pessoas legais não existe.
ResponderExcluirpor outro lado, pessoas chatas se substituem a cada novo ambiente que você freqüenta.
estranho, né haiehaieu
Acho muito interessante pessoas que se consideram A melissa especial sendo que nem chegam a ser uma sapatilha/sandália de verdade. Muito menos melissa. E essas, as 'segunda-linha' são as que mais forçam a barra, que querem que a gente 'entenda' o quanto elas são especiais. Fazer o que, né?
ResponderExcluirbeijo
obs.: querer ter um melissa é um mistério, meesmo. 0o
Ah, eu não consigo substituir uma melissa, eu sou muito teimosa demais da conta, sô! rsrs
ResponderExcluirSe não for o que eu quero, fico sem.
Isso serve pra tudo. Tudo, tudo.
Garota radical... acho que sou eu. hauhauhaaahaa
Beeeijo!
Fora que tem mtos príncipes que preferem a melissa qualquer ao invés da "sua"
ResponderExcluirrs
0.o
:***
Gosto mto dos devaneios daqui! juro!