terça-feira, 19 de outubro de 2010

Todo mundo espera alguma coisa de um sábado a noite?

Eu sempre fui meio chata, ou chata e meia... Não querendo me justificar, mas sou crítica e sarcástica de pai e mãe, aí tudo fica mais complicado.

E você pode até achar que eu não tenho o direito de ser assim, e eu posso até concordar, mas difícil mesmo é eu aprender a ser de outro jeito, e olha que já tentei!

Enfim, depois de um setembro de retiro quase espiritual resolvi encarar a vida “de jovem” em outubro, o que já fiz por dois fins de semana consecutivos. Eis que, no sábado, saí sem as amigas de night habituais, depois de uma overdose de cachorro quentes que provavelmente me deixou mais chata e transtornada do que já sou.

Logo percebi que uma das minhas novas companheiras de night estava de shortinho, e sempre que vejo uma multidão feminina de shortinho na balada ou no shopping fico me perguntando: “Cara, cadê a piscina?”, mas tive que substituir a pergunta e as piadinhas pelo seguinte mantra: “Não fazer piadas sobre shortinho!”.  

Beleza, chegamos no recinto, música bacana, mas alguém me explica porque em todo showzinho de bar de rock pop tem que ter uma patty possuída por um espírito de metaleiro? Lá estava a representante da classe possuída, batendo a cabeça loucamente até mesmo quando a música era do Rappa ou do Jota Quest (blarght).

Aí começa a tocar “Camila” e eu começo com a maldita filosofia de bar, como desativo o gene que me faz fazer isso? Vocês já repararam nessa música? Eu tipo curto Cazuza, curto Nenhum de Nós, mas toda vez que escuto “Camila” lembro que um dia já fui apaixonada por um esquizofrênico por causa dos “olhos insanos que passavam o dia a me vigiar”, a música me parece meio paranoica, também pela paixão com que os vocalistas costumam cantar o trecho: “as vezes peço a ele que vá embora”, eu sempre imagino o cara cantando isso e batendo a  mão na cabeça, enfim, uma bizarrice sem sentido nenhum que acomete meus pensamentos de filósofa de bar.

No canto um playboy parecia arrependido de ter embebedado a piriguete com segundas intenções (será que ele já não sabia que ela ia dar pra ele de qualquer jeito?), ao meu lado o ar condicionado pingava, volta e meia passava uma moça vestida pra missa de domingo, e por aí vai...

E qual o motivo de eu estar contando tudo isso em que reparei/pensei pra vocês? Bem, eu perdi o sono, e não tinha nenhum outro assunto em mente, então quis compartilhar com vocês que de um sábado a noite sempre espero rir, nem que seja dos outros.

5 comentários:

  1. E os vestidos, que vc pensa que roubaram a calça da menina e ela não percebeu?

    =*

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  2. realmente, DESSE sabado a noite, nao se poderia esperar muita coisa Oo

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  3. Nossa senhora ganhou do Bruno Mazeo hein hlaiuhlauhu Só a cilada!

    ahhh.. rir faz bem!

    pior é quando o ridículo nem graça mais tem, igual tudo daqui =/

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  4. Ana, eu só sei de uma coisa: um dia a gente precisa sair. Duas chatas juntas, já pensou? ia ser muuuito divertido.

    Beeeeeijo!

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  5. "E você pode até achar que eu não tenho o direito de ser assim, e eu posso até concordar.."

    hahahha minha terna luta em vão!

    chata ou não eu amo tu
    saudade =)

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