domingo, 16 de janeiro de 2011

Pelo direito de ser ninguém.

Tá, do ponto de vista de importância para a humanidade 99,9999999999....% das pessoas são ninguém... Mas vamos trazer isso para o nosso contexto.

Desde a infância (ou desde adolescência) somos motivados a pensar sobre o que queremos ser, o que vamos fazer, o que queremos ter. Quando você conhece uma pessoa existe 99% de chance da dita cuja te perguntar: “o que você faz?”.

As redes sociais não cansam de te fazer perguntas também: "Quem é você? Onde estudou? Onde trabalhou? Quem são seus amigos?"

Aparentemente você precisa passar sua ficha, e ela tem que ser boa.

E aí, se já é difícil achar as respostas das perguntas que nós mesmos elaboramos, como responder às nossas, às da comunidade real em que estamos inseridos e às das comunidades virtuais em que estamos plugados?

É, esse post parece uma crise adolescente, mas nem é...

Esse post é a expressão de não ter vontade nenhuma, de querer não ser ninguém, de responder todas as perguntas com um “tanto faz” ou um "não faço idéia", em seguida vestir um pijama e dormir umas 14 horas.

Infelizmente não será possível, pois amanhã já é segunda, dia de responder às perguntas que sou paga para saber as respostas.

12 comentários:

  1. Ah, meu direito de ser ninguém?!
    Para mim TANTO FAZ, NÃO SEI!

    iuhauishuiashuiashiuashas


    Eu quero meu direito de não saber o que comentar e mesmo assim esse comentário ser aceito com carinho, ok?! ;)

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  2. Eu acredito que pra gente chegar na verdadeira vontade de ser alguém, a gente precisa passar pela fase de querer ser ninguém. Infelizmente muito pouca gente tem esse privilégio.

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  3. (Oi, tá diferente aqui, hein?! rs)
    Vc é paga pra saber as repostas? Então tá no lucro! (ou não, né?! pq daí a pressão é maior!)
    Ai ai, essa vida, sei lá! rs

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  4. "O que você faz?" é um clássico, que se junta a outras perguntinhas básicas sobre balada, academia e afins. Nossa, eu tenho que ser fodona mesmo, senão ninguém vai me achar legal e me adicionar.

    Beijos, Ana!

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  5. Olhe meu caso. Eu nao sou ninguem e nem tenho interesse de ser alguem. Acordo todo dia la pelas 6hras da tarde para ficar no meu mundo imaginario e depois dormir denovo para acordar as 6hras da tarde.

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  6. (é uma vergonha eu ter visto o novo layout só agora? =/
    Ficou super bonito, tá mais clean e facilitou a leitura, pq as vezes em fundo preto as letras se embaralham..rs)

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  7. O pior que ter que responder a essas perguntas é responder e ter que aguentar a cara de "ah...só isso?".

    Na próxima eu vou dizer que sou comandar das As FARC.

    =*

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  8. Pois na minha opinião isso é muito raro! Todo mundo quer falar constantemente, e falar e falar e falar.

    As vezes são melhores os que não falam mesmo!

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  9. Isso me lembra auqeles movimentos na Europa de pessoas que querem fumar em paz, que querem comer porcaria em paz, que acha que as coisas da vida tem que ser feitas devagar.
    Tem até um livro sobre isso, andando na contramão da velocidade cotidiana

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  10. se isso é uma crise adolescente, eu tenho delas o tempo todo. Shame on me.

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  11. Então, contextualizando, no doutorado perguntaram: "E você, quem é e o que faz?" na hora de "conhecer a turma". Juro que pensei num: "Eu sou a caçula lá de casa e faço nissin miojo" =) Mas optei por um: "Helen. E estou adorando Buenos Aires." Melhor mudar de assunto do que dizer o que faço: "Sou Helen, sou advogada só por inscrição no OAB e faço cara de babaca quando me perguntam essas coisas, porque não me interessa dizer o que faço muito menos saber o que os outros aqui fazem. E até hoje, se querem saber, não sei bem quem sou!" Mas a sociedade não está acostumada com essas respostas, né? =p

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