quarta-feira, 15 de junho de 2011

Pela originalidade nos erros.

É muito chato ver alguém passando por uma situação ridícula por escolha, principalmente quando você sabe que já fez o mesmo. Afinal, você está consciente de que não há nada que você possa fazer, de que não há forma de ajudar, de que você não vai convencer a pessoa a agir diferente. E também é muito chato estar no papel do babaca da vez, daquele que que está sendo avisado de que está fazendo besteira, mas tem a cabeça dura o bastante para persistir no erro.

A vida seria muito mais agradável se houvesse patente/direitos autorais/qualquer bobagem que não permitisse a reprodução dos mesmos erros. Que cada um errasse de um jeito único e particular para que não houvesse uma plateia consternada, nem conselhos que sabemos que deveríamos ouvir. Que errar desse o mesmo trabalho que ficar rico, que inventar a lâmpada, o telefone, a rede wi fi, que ir a lua, etc e tal. Que tivéssemos que pagar direitos autorais a quem cometeu tal erro pela primeira vez. Que tivéssemos que conceder a permissão para que alguém repetisse os erros que cometemos primeiro, pelo menos quando se tratasse de alguém por quem temos algum apreço, algum carinho...

6 comentários:

  1. Brilhante, Ana! Agora é só redigir um projeto de lei ;) Bjos

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  2. Há! É, realmente seria muito mais agradável.

    Eu voto em vc!

    ;D

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  3. Eu já teria ganhado e perdido milhões em direitos autorais...

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  4. Eu erro toda vida que abro demais a boca quando tô com raiva. Pior: de vez em quando repito. Tenho jeito? =/

    Beeeeeeeeijo, Ana!

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  5. Têm algumas experiências, que necessitam ser sentidas e alguns erros cometidos por mim, produziram uma reflexão e modo de agir, diferente do mesmo erro produzido por ti.
    Enfim, o mais importante é agir com princípios éticos, o errar é humano, mas o persistir nele, bem.. já sabemos onde isso dá :D

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  6. E aqui voltamos aos velhos clichês: "errar é humano" e "é errando que se aprende", mesmo que o último nem sempre se prove verdadeiro. HAHA

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