segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Buááááaááá... zzzzzzz


Eu não sou de chorar. Não é bem meu esporte preferido, normalmente prefiro ficar triste na companhia de um x-bacon a fazê-lo na companhia de lágrimas. Além disso, fui uma criança muito chorona, e gastei 90% do estoque de lágrimas que eu tinha pra vida inteira antes de completar 10 anos.

Nem por isso sou imune a rompantes...

Recentemente tive um desses momentos em que as lágrimas resolveram me visitar... Aí, pra ajudar, eu estava no meu quarto, que é meio apertado, e volta e meia via a minha imagem avermelhada e deprimente no espelho.

Na hora, eu não ri... Mas nem por isso deixei de rir da cena mexicana depois. Minha pessoa chorando, como se não houvesse mais nada a fazer, como se tudo estivesse perdido, como se eu fosse a Maria do meu bairro.

Além do riso, a lembrança da cena me provoca também confusão. E até agora fico pensando... Chorei pela dor ou por saber que há muito tempo não sei perdoar as dores que certas pessoas me provocam?

De qualquer forma, não há mais nada a fazer, o mundo está mesmo perdido... Buá, buá, buá. zZzzzzzzz...
Aliás, já repararam que o choro longo e desesperado quase sempre acaba em sono? Nem sei se é porque a dor é significativa, talvez chorar, além de inútil, seja entediante...

Claro, cada um tem sua teoria... Cada um é cada um, etc e tal. Só um conselho: chorar e lidar com o espelho ao mesmo tempo, ainda que possa provocar riso posteriormente, é meio traumatizante, não recomendo.

3 comentários:

  1. Racionalizar choro: a história da minha vida ='[

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  2. É, ano passado eu já chorei tudo que eu tinha pra chorar na vida toda... e afirmo com convicção: chorar e encarar o espelho é um golpe fatality na autoestima... Fikdik!

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