terça-feira, 16 de dezembro de 2014

A vida vai seguir e ninguém vai reparar?



“Eu cansei de ser assim, não posso mais levar...”
A gente cansa de ser máquina, de usar as máquinas, de ter a capacidade de sentir e de se entender comprometidas pelas máquinas.

“Só resta eu me entregar...”
A gente precisa se dar a chance de largar essa mecanização de tudo e nos entregar ao nosso autoconhecimento, como meio para obter algum tipo de alívio para essa loucura que a gente faz com a nossa própria loucura.

“Se tudo é tão ruim, por onde eu devo ir?...”
Talvez nadar contra a corrente do emburrecimento, cair fora do comodismo, largar do clichê de ser só mais um reclamão, arriscar novos métodos de descobrir por você mesmo e para você, como continuar resistindo às suas próprias desistências de si mesmo.

“Cansei de procurar o pouco que sobrou...”
Parece que não sobra o que não tinha que acabar, o que é para ser é medida exata. Sobrou um pouco?  É um pouco de nada, amigxs. 

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